quinta-feira, 19 de novembro de 2009


LULA, O FILHO DO BRASIL

Sobre o filme Lula, o filho do Brasil, Washington Araújo escreveu no Observatório da Imprensa uma resenha que, finalmente, fala do filme.

Por que eu digo isso? Ora, os jornais, rádios e tvs, repletos de "jornalistas diplomados" falaram de tudo o que aconteceu na estréia da película que será exibida em 400 salas de cinema a partir de janeiro de 2010 (Esse é o motivo da paura dos Demo-peessedebistas.), menos do filme propriamente dito.

A resenha faz uma crítica ao papel que a imprensa e os jornalistas se submeteram para noticiar o fato, e não era pra menos. A imprensa perdeu o sentido ético da informação e se embrenhou no caminho de uma ideologia das classes que dominaram até a chegada de LULA à presidência da República.

Em determinado momento Araújo comenta:
Se todos estavam alegres, felizes na longa espera para o início da projeção, aos 20 minutos do filme já percebíamos ondas de emoção tomando o imenso salão. E não havia pieguice. O que emocionava não era apenas o alto poder de convencimento de Rui Ricardo como Lula nem de Glória Pires, como Lindu. O que emocionava era ver nas telas o Brasil profundo, aquele país que sofre, no mais das vezes, calado; aquele país que tem bem pouca semelhança com a penitenciária paulista do Carandiru e com o bairro carioca Cidade de Deus. Assistíamos naquele ambiente – que apenas a magia do cinema pode evocar – a vitória dos que já nasciam marcados para o fracasso e a celebração do improvável sobre o provável. E nada disso foi notícia nos jornais (Observatório da Imprensa, 2009).

Estou ansioso por ver o filme pra saber por qual motivo as palavras dos oposicionistas saem afogadas em mágoas.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

É ESSE O PARTIDO QUE QUER

GOVERNAR O BRASIL?

TÁ LÁ N'O GLOBO ON-LINE


A Comissão de Ciência e Tecnologia Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado vai ter que convidar a presidente da Fundação Cacique Cobra Coral, Adelaide Scritori, para participar da audiência que vai debater as causas do blecaute ocorrido no último dia 10.

O convite para a Fundação Cobra Coral, que é uma entidade esotérica (macumba mesmo!), "especializada em fenômenos climáticos", foi solicitada pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).

"Se houve problema meteorológico, como dizem, vamos ouvir a fundação". Disse Virgilio (O Globo, 2009)

O jornal diz ainda que Adelaide Scritori "incorpora o espírito do Cacique Cobra Coral, cuja missão é minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pela ação do homem na natureza".

Você achou absurdo? E eleger um pulha deste é?

O que a macumbeira tem pra dizer sobre o blecaute? Aliás, será ela que vai dizer alguma coisa ou o "cacique Cobra Coral" que vai incorporar na mulher e falar sobre os problemas que provocaram o incidente? Só pra terminar, última pergunta: é esse o partido (PSDB) que quer governar o Brasil? Isso é sério?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PSICANALISTA DIZ:
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"A QUESTÃO DE FERNANDO HENRIQUE
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PARECE SER NARCÍSICA"


Numa tentativa desesperada de fazer FHC vítima das próprias asneiras que fala, O GLOBO levou questões comportamentais de LULA e de FHC para uma análise psicanalítica. Quem deu o diagnóstico foi o psicanalista Plínio Montagna, presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São paulo que disse:
O ex-presidente viu suas ações serem negadas por Lula, viu uma imensa popularidade deste, viu o país ascender enormemente no âmbito internacional, e com aquele que talvez considerasse como uma espécie de filho rebelde, malgrado todas as diferenças. A questão de Fernando Henrique parece narcísica, no sentido que sua imagem passa a ser suplantada pelo sucessor. Lula, tão orgulhoso de si, soa como intolerável para Fernando Henrique (O Globo, 2009)

E o presidente da Associação Nacional de Psicanálise Clínica (ANPC), Dionísio Fleitas Maidana disse que "Fernando Henrique representa, ou quer representar, o pai da classe intelectual, e Lula, a classe dos miseráveis" (idem).

POLÍTICA COLONIALISTA
Noutra entrevista concedida ao jornal espanhol El País, o Fernando Henrique Rancoroso propõe a globalização da política. Ou seja, não basta que multinacionais comandem grandes empresas de seus castelos europeus, ele propõe uma COORDENAÇÃO para uma política internacional a ser implementada nos diferentes países, como se todos os países fossem iguais, com culturas iguais, condições sociais iguais etc.
Para o El País disse:
La ONU se organizó para los países que salieron victoriosos de la guerra. Ahora... si funcionara, no haría falta el G-20. Cumple misiones importantes, se ha renovado, tiene conciencia ecológica, ha creado los indicadores de desarrollo social... Como agencia transformadora, hace un gran trabajo. Pero sus mecanismos no le permiten tener agilidad para ser un directorio mundial. El G-20 es más ágil, pero para tener influencia debería institucionalizarse. Si no, se hace una foto y aprueba recomendaciones que no se cumplen. En el fondo, lo nuevo es que hay 20 países con capacidad de jugar el juego global. La economía ya está globalizada; la política, no. Y hay que globalizarla. Lo cual no significa crear un gobierno universal, una moneda única... no, hay que coordinar. Hay que crear mecanismos de coordinación (El Pais, 2009).
Nesta mesma entrevista ele diz que a política econômica do governo LULA é a mesma que implementou enquanto foi presidente. Pobre FHC!

E para deixar claro que a candidatura da Marina Silva tem mais a ver com a velha política, Rancoroso encerra com uma pérola:
Lleva ya tiempo en campaña, pero no tiene gas, y le complica la candidatura de Marina Silva, que es una mujer ecologista interesante (Idem).
Agora tá explicado porque Caê declarou voto em Marina.

E POR FALAR EM CAETANO...
Dona Canô, 102 anos, mãe de Caetano disse para um jornal baiano que se LULA atender, pede desculpas ela mesma pelo filho incauto. Aliás, o irmão Rodrigo Velloso, Secretário de Cultura em Santo Amaro, em discurso na praça pública pediu desculpas e disse que o pensamento de Caetano não reverbera na família (O Globo, 2009).
Pelo visto, a nobre matriarca continua mais ajuizada que o filho.

sábado, 14 de novembro de 2009


A jornalista da Rede Record de Televisão, a pedido do apresentador do Hoje em Dia, tenta aproveitar-se dos preparativos da repórter da Rede Globo para fazer entrevista e provoca barraco ao vivo.

JORNALISTA DA RECORD PROVOCA BARRACO

O melhor lugar para ficar bem informado é na internet, sobretudo navegando entre Blogs e alternativos. Tenho lido muita discussão com pesadas críticas à jornalista da Rede Globo que fazia uma reportagem com o Secretário de Minas e Energia Marcio Zimmermam. Alguns dizem que é o poder da Globo que impôs uma EXCLUSIVA, exigindo o afastamento da jornalista (?) da Record (O Barraco pode ser visto aqui). Pois bem, todo jornalista sai da academia com um canudo e um sonho: o sonho de ser bem sucedido e suceder o Bonner (?). Os caminhos que os levam a batalhar o sonho é extremamente concorrido, dada a quantidade de recém graduados e oferta no mercado de trabalho. Quando consegue seu "lugarzinho", ainda que seja na Globo, além dos desafios naturais da profissão surgem outros que já se misturam aos naturais, tais como o de superar as exigências dos seus editores chefes e suas ideologias balizantes e o da concorrência com outros jornalistas. O seu sonho inclui o desafio de conseguir uma EXCLUSIVA.

Imaginem: no meio da "crise" que a oposição nos tenta fazer acreditar existir, eu, jornalista, consigo uma exclusiva com uma pessoa que tem autoridade para falar do assunto!... É o máximo! E me renderia bons elogios dos meus pares na redação.

Todos os jornalistas JORNALISTAS sabem que as Organizações Globo, O Grupo Abril (Folha, veja etc.) e o Estadão, a partir do saber que o blecaute atingiu boa parte do Brasil, já determinaram "O APAGÃO" como PAUTA para TODOS os jornalistas, desde os gastronômicos, passando pelo policial, econômico etc., até culminar com o político. Não vou discutir aqui o motivo de determinar o fato como pauta principal do (s) dia (s) seguinte (s). O que nos interessa foi o "barraco" entre as emissoras através de suas jornalistas.

Ora, a representante da Globo, emissora da qual não sou nada simpático pelo seu jornalismo extremamente ideologizado, batalhou o seu sonho. Foi lá e conseguiu agendar uma EXCLUSIVA com o Secretário MZ.

A Record, por absoluta incompetência, não estabeleceu prioridade no esclarecimento sobre o blecaute. Aquela repórter que foi lá, a pedido do apresentador do HOJE EM DIA, sem nenhum trabalho para conquistar a sua entrevista, aproveitou-se do fazer alheio para realizar a sua parte. Vejam: eu não estou defendendo que o MZ não desse entrevista para a Record. O que estou dizendo, é que o momento não era aquele. Ela poderia perfeitamente esperar a conclusão do trabalho da global, para fazer uma outra matéria também exclusiva para a Record.

O problema é que entre as emissoras há um imbróglio em andamento e todos nós estamos cansado dessa Globo que tenta deturpar tudo ao prazer dos seus editores e suas ideologias, políticas inclusive. Como jornalista, eu também ficaria muito irritado com o OPORTUNISMO do outro. Não gostaria de ver minha conquista sendo vilipendiada por absoluta falta de competência e iniciativa. Se tivesse na posição da repórter da Record, batalharia uma entrevista com MZ também de forma exclusiva, mas respeitaria a conquista da outra. A meu ver faltou profissionalismo, faltou competência e, sobretudo, faltou respeito com uma companheira de profissão.

Vamos nos livrar dessa aversão à Globo por alguns minutos e nos aprofundar apenasmente no trabalho das jornalistas em questão. Coloque-se no lugar da primeira (Globo) e reflita como seria sua atitude no lugar da segunda (Record). Talvez você não tenha a mesma opinião, mas penso que a Record forçou barra para acirrar a discórdia entre ambas as emissoras e tentar jogar os incautos contra a Globo. A Record errou desde que não tinha uma pauta para a jornalista e quando a incitou a ferir a ética que a profissão exige. Continuamos a detestar a Globo, mas nesse episódio, a meu ver, quem errou foi a Record.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

APAGÃO

São 23:10 horas. Tudo completamente escuro lá fora. Aqui dentro só a luz produzida pela imagem da tela do Notebook. Acabei de ouvir a repórter Andréa Lara, pela Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Ela entrevistou o ministro de Minas e Energia Edson Lobão que explicou que o motivo se difere, em muito, do apagão de 2001. "Aquele foi por falta de energia, hoje temos energia sobrando. O problema ainda precisa ser verificado, mas pode ter sido por um problema climático (referindo-se a raios) e nossos técnicos e todos as empresas envolvidas na produção e fornecimento de energia estão trabalhando para resolver o problema", disse Lobão.

O ministro também explicou que o problema foi originado na usina de Itaipu e que teve um efeito "dominó" porque o sistema é interligado com vários ramais. Lobão disse que essa é a fragilidade do sistema, já que uma rede pode derrubar outros pontos além daquele de onde se originou o problema, mas que também é um sistema que favorece suprir a necessidade de uma determinada região quando sofre um apagão, porque a energia de outra região pode ser desviada para onde ocorreu a queda do sistema.

O fato é que o Rio ficou completamente escuro. Acredito piamente que o sistema vai ser restabelecido logo e que as causas serão devidamente apuradas. Não quero acreditar em blackout provocado, mas não podemos descartar essa hipótese. Imagino que agora, 2 horas depois que iniciou o problema, algumas pessoas alegremente se aglomeram em vídeo-conferências para tentar tirar um proveito político disso. Estou vendo o sorriso de satisfação do Waack e da Leitão e um brilho jamais visto nos olhos do Serra.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cabo Verde sofre
.
com epidemia de dengue


Vila Nova Sintra-Ilha Brava (Wikipédia)

Nossos amigos caboverdianos passam por um momento difícil. Já são mais de 11 mil casos de dengue confirmados com 6 óbitos (Fonte: Expresso das Ilhas) para uma população menor que a população da cidade Duque de Caxias, na baixada fluminense do Rio de Janeiro (Wikipédia). O que me chamou a atenção em tudo o que li no referido periódico é que eles atribuem ao Brasil a origem do mosquito Aedes aegypti.
O bom de tudo é que a comunidade internacional, nesta hora, comparece. A França já enviou sua contribuição com barracas de campanha para montagem de postos de atendimento aos doentes. O Brasil, com sua experiência no combate ao mosquito, bem que poderia contribuir com Cabo Verde...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Lula recebe prêmio da

Chatham House Prize 2009

Presidente Lula com o Prémio Chatham HouseLuiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil, foi o agraciado com o Prêmio Chatham House, 2009.

O Prêmio anual é concedido para o político que é considerado pelos membros da Chatham House ter feito a contribuição mais significativa para a melhoria das relações internacionais no ano anterior.

Ao escolhido é oferecido um prêmio de cristal e um pergaminho assinado pela Rainha Elisabeth II.

Para os membros da Chatham House o presidente Lula é um fator importante de estabilidade e de integração na América Latina e reconhecido como uma liderança na contribuição para a resolução de crises regionais e para liderar a missão de estabilização da ONU no Haiti. A Chatham House reconheceu que o presidente Lula desempenhou um papel central na criação do tratado constitutivo da União Sul-americana de Nações (UNASUL) e na capacidade de Cuba para ser integrado como um membro de pleno direito do Grupo do Rio, que foi criada para facilitar o diálogo político entre as nações latino-americanas .

Eles consideraram ainda que sob o governo Lula o Brasil está mais integrado na economia global e tem trabalhado para fomentar o consenso em matéria de comércio multilateral e fóruns econômicos. Nos parece que o reconhecimento significativo para conceder o prêmio ao presidente Lula foram as políticas nacional para a redução da pobreza no Brasil.

SAR o Duque de Kent com o presidente LulaPresidente Lula com o senhor Mandelson

"O presidente Lula foi eleito o vencedor deste ano do Prêmio Chatham House por causa de suas qualidades notáveis como um líder nacional, regional e internacional. Felicito calorosamente o presidente, este prêmio que, assim como reconhecer suas realizações pessoais, é um reconhecimento da crescente influência que ele conseguiu para o Brasil."

Robin Niblett, Diretor da Chatham House

Esse pessoal da Globo, do Estadão e da Folha devem estar em polvorosa.


Prêmio Chatham House

O Prémio Chatham House Prize

O Prêmio Chatham House anual é concedido para o político que é considerado pelos membros da Chatham House ter feito a contribuição mais significativa para a melhoria das relações internacionais no ano anterior.

O processo de seleção conta com a experiência das equipes de apuração da Chatham House e três presidentes - Lord Ashdown, Sir John Major e Lord Robertson. Os membros são convidados a votar em um político de acordo com os critérios estabelecidos.

Ao vencedor é oferecido um prêmio de cristal e um pergaminho assinado pelo patrono, Sua Majestade a Rainha. A cerimônia de premiação e jantar ocorre em um local da cidade de Londres, com palestras proferidas por figuras de destaque nos assuntos internacionais.

A ideia para o Prêmio Chatham House foi concebida em 2004, sob orientação do professor Victor Bulmer-Thomas, o então diretor, e com o apoio crucial de início Raj Loomba do Trust Loomba e membro do Conselho. Juntos, eles presidiram o primeiro prêmio em 2005 e contribuíram para definir o modelo que tem garantido sua continuidade.

As informações podem ser conferidas no Site da Organização Chatham House.