quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

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O Cordel do Big Brother Brasil, um programa imbecil

BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL

Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

* * *

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara, na Bahia.

É autor de um dos mais recentes e estrondosos sucessos da Internet, o cordel Caetano Veloso: um sujeito alfabetizado, deselegante e preconceituoso.

Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.

Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.

Possui incontáveis trabalhos em jornais, revistas e antologias, com mais de 100 folhetos de cordel publicados sobre temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.

Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.


[ Parabéns Nívia. Seu Blog é Show!!! ]


DO CONVERSA AFIADA

jornal nacional diz de novo que os pobres provocam a chuva em SP

2/fevereiro/2010 20:47

Na foto, o método de coletar lixo em São Paulo

Na foto, o método de coletar lixo em São Paulo

O repórter Cesar Menezes do jornal nacional voltou a fazer “reportagem” em que os vilões pelo alagamento em São Paulo são os pobres.

São os pobres que jogam o lixo nas bocas-de-lobo.

Esses pobres são mesmo uns sabotadores.

O jornal nacional não fala dos piscinões que Zé Alagão não construiu.

Não fala que o Zé Alagão não limpa o rio Tietê.

Que o poste do Zé Alagão não recolhe o lixo.

E que tem lixo nas ruas até no bairro chiquérrimo (para padrões paulistas) em que mora o Fernando Henrique Cardoso.

Clique aqui para ler “Chuíça mergulha de novo no caos”.

O jornal nacional não fala do Zé Alagão.

É como se os pobres provocassem a chuva e o engarrafamento.

Só pode haver uma explicação para o comportamento do jornal do Ali Kamel.

O jornal nacional dos filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) perdeu a esperança no Zé Alagão.

Eles próprios vão dar o Golpe.

Paulo Henrique Amorim


DO BLOG DO NASSIF

O jornalismo chinfrim de O Globo e o Bolsa Família



A capacidade de O Globo manipular informações já faz parte do folclore jornalístico. Ali Kamel conseguiu um feito inédito: quebrou a espinha dorsal dos colegas, sujeitando-os a práticas que marcarão sua carreira profissional.

A manchete de hoje sobre o Bolsa Família é apenas mais um capítulo ndessa derrocada do jornalismo no jornal. A autora da última manipulação é a repórter Catarina Alencastro.

Trata-se de uma instrução operacional do Ministério do Desenvolvimento Social, destinado aos gestores dos cadastros do BF. São 14 páginas de documento PDF, com todo tipo de informação técnica, hermética, específica para gestores, sobre como cadastrar, a saída do cadastro de quem não se cadastrar e a validade do benefício para as famílias cadastradas. Clique aqui (Instrução Operacional nº 34 SENARC) para baixar o documento. No final da nota tem a íntegra dele em formato leitura.

Não se trata de slogan de campanha, nem de panfletos distribuídos para beneficiários doprograma, nem parte de discurso de Ministro ou autoridade – o que lhe conferiria visibilidade junto ao público. É um documento com 4.983 palavras. A repórter selecionou 39 palavras:

Para os anos de 2011 e 2012, no entanto, a fixação da data de validade do benefício estará sujeita a alterações segundo novas diretrizes que sejam estabelecidas pela nova Administração que assumir o Bolsa Família em janeiro de 2011.

Trata-se de uma informação técnica para os gestores de bancos de dados municipais. Informa que as regras do Bolsa Família não dão permanentes, mas variam de administração para administração. Sequer insinua que uma nova administração poderá mudá-las ou eliminar a Bolsa. Só isso [ LEIA MAIS ].

Comentário do Blog do Rildo

O Globo mente, distorce fatos, cria factóides, inventa crises. Blogs neles!!!

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