
LULA, O FILHO DO BRASIL
Sobre o filme Lula, o filho do Brasil, Washington Araújo escreveu no Observatório da Imprensa uma resenha que, finalmente, fala do filme.
Por que eu digo isso? Ora, os jornais, rádios e tvs, repletos de "jornalistas diplomados" falaram de tudo o que aconteceu na estréia da película que será exibida em 400 salas de cinema a partir de janeiro de 2010 (Esse é o motivo da paura dos Demo-peessedebistas.), menos do filme propriamente dito.
A resenha faz uma crítica ao papel que a imprensa e os jornalistas se submeteram para noticiar o fato, e não era pra menos. A imprensa perdeu o sentido ético da informação e se embrenhou no caminho de uma ideologia das classes que dominaram até a chegada de LULA à presidência da República.
Em determinado momento Araújo comenta:
Se todos estavam alegres, felizes na longa espera para o início da projeção, aos 20 minutos do filme já percebíamos ondas de emoção tomando o imenso salão. E não havia pieguice. O que emocionava não era apenas o alto poder de convencimento de Rui Ricardo como Lula nem de Glória Pires, como Lindu. O que emocionava era ver nas telas o Brasil profundo, aquele país que sofre, no mais das vezes, calado; aquele país que tem bem pouca semelhança com a penitenciária paulista do Carandiru e com o bairro carioca Cidade de Deus. Assistíamos naquele ambiente – que apenas a magia do cinema pode evocar – a vitória dos que já nasciam marcados para o fracasso e a celebração do improvável sobre o provável. E nada disso foi notícia nos jornais (Observatório da Imprensa, 2009).
Estou ansioso por ver o filme pra saber por qual motivo as palavras dos oposicionistas saem afogadas em mágoas.
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