Jornalismo sério é aquele jornalismo que fala a verdade; ouve as partes envolvidas e, ainda que apresente sua posição ideológica, porque não há jornalismo idependente, permite o contraditório.
Sou militante do PT desde 1985. Nunca fui nomeado para cargo público e nunca fui candidato a cargo eletivo, ainda, mas defendo o PT e sua forma de pensar o Brasil.
No Brasil, a oposição ao governo do PT tem sido feito pela imprensa brasileira, porque os políticos dos partidos da oposição tem telhado do mais fino cristal e não pode atirar pedras para o alto.
Ontem, durante a comemoração dos 10 anos de governo do PT, o presidente Lula afirmou que não vai fugir a comparações, nem mesmo sobre a corrupção, porque todos sabemos o que foi o governo FHC, e seria bom que comparasse mesmo.
É claro que o combate a corrupção precisa ser constante e que há muito o que fazer, mas tem uma geração usando tablet que não conheceu dificuldades, graças ao presidente Lula e ao PT.
Uma das coisas urgentes para se fazer é a Regulamentação dos Meios de Comunicação.
Deixa eu explicar: Jornal, Rádio, TV são concessões públicas. As organizações tem um dono que lhe foi concedido o direito de praticar a comunicação social por um determinado tempo. Mas ha regras que foram simplesmente ignoradas: no Brasil, não se permite o monopólio, mas só as organizações globo domina mais da metade do mercado de comunicação no país. É justo isso?
Existem reformas necessárias como as do judiciário (que se partidarizou com Joaquim Barbosa e CIA), a política e a tributária. Mas quem tem que fazer essas reformas é o Congresso Nacional. Não se faz isso com uma caneta presidencial. Logo, precisamos de um Congresso compromissado com os anseios populares; um mais à esquerda. Não essa pseudo esquerda chamada Psol, Pstu, PCB ou o mais recente REDE, da Marina Silva. Se não acredita que são falsos esquerdistas, pesquisem com quem se alinharam nos últimos anos para derrotar o projeto de acabar com a miséria do governo federal.
Há uma luta sendo travada e cada um de nós precisa se posicionar. Eu já me decidi lá em 1985 e mantenho firme o propósito de apoiar um projeto que pensa um Brasil mais justo, mais igual, sem miséria, com mais emprego e renda e para todos os brasileiros.
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