sábado, 31 de outubro de 2009

A PAUTA DA VIDA DOS JORNALISTAS

Há muitos jornalistas gritando aos quatro cantos que o Congresso precisa corrigir um "erro" do Judiciário e exigir a obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício do Jornalismo. Eu sou um dos que defende o fim da obrigatoriedade, mas como dizem os jornalistas, eu não sou um deles. O problema é que quem está gritando são apenas os jornalistas. O pretexto é de que estão "zelando pela sociedade civil", mas não há da parte da sociedade civil um grito sequer que defenda esta classe nesse aspecto.

O presidente LULA chamou os jornalistas à responsabilidade. Quem é jornalista crítico, consciente do seu papel na sociedade, compreendeu que o presidente LULA fazia um crítica aos EDITORES que, por razões ideológicas, cerceiam o trabalho livre daqueles que buscam os fatos para informar. Claro, teve quem se ofendeu, e estes sabem muito bem por qual motivo. A colunista da oposição Míriam Leitão aproveitou a oportunidade para fazer o que me pareceu uma advertência ao presidente LULA. O problema da Míriam é que ela não tem cérebro, mesmo que tivesse, não faria o menor esforço para compreender o que LULA disse. O seu papel é decifrar pelo avesso aquilo que o governo faz ou diz, então era natural que ela, por exemplo, se ofendesse mesmo não sendo jornalista ou editora de jornalismo.

A 'advertência' que ela fez, entretanto, não faz sentido porque aqui os meios de comunicação já operam diuturnamente para desestabilizar o governo. O que ela não percebe –ou finge não perceber, é que este governo tem o apoio popular, tem o apoio de gente que já não se deixa influenciar por “formadores de opinião”, tal como disse o presidente LULA em discurso na EXPO CATADORES (Veja o vídeo).

Já escrevi aqui mesmo que jornalista tem um papel importante para a sociedade. Estes que procuram intervir para mudar a realidade são importantes. Foram eles que contribuíram para o processo de democratização no Brasil e disso não podemos esquecer. Acontece que hoje a maioria dos jornalistas não se dão ao trabalho de apurar criticamente os fatos. Muitos seque se dão ao trabalho de apurar a veracidade de uma informação: se está de "acordo" com o pensamento do editor, joga aquilo para a sociedade como se fosse a mais concreta verdade e pronto! Ora, para se submeter aos caprichos dos editores, para que diploma?

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